Friday, December 31, 2010

Milk Pudding



I learned to make this pudding many moons ago. A friend had shared this easy recipe with me and has become a family favourite. You can add different flavours to satisfy your pallet. Try a handful of toasted coconut, as it adds a bit of a crunch and the coconut aroma. Or add a shot of your favourite liquor such as Frangelico, Amaretto, Grand Marnier or Port.

For the Caramel

100g sugar
1tbsp water

For the Pudding

300ml condensed milk, sweetened
300ml milk
3 eggs
1 tsp vanilla extract

In small pot cook sugar with water until it caramelizes. Pour into a pudding form or divide into 6 ramekins. Using a blender, mix all the pudding ingredients until smooth. Pour into form or ramekins. Bake in bain-marie in the oven until the centre is set in preheated oven at 190C. Large takes about 45 minutes, small ones take about 20-25. Once pudding has cooled run a knife around the pudding and place an upside down plate on the form/ramekins and with a fast movement flip the pudding onto the plate. To be served chilled.

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Eu aprendi a fazer este pudim ha muitas luas atrás. Uma amiga compartilhou esta receita fácil comigo e se tornou o pudim favorite da minha família. Pode adicionar diferentes sabores para satisfazer as suas paletes. Tente usar um punhado de coco relado tostado. Ou adicionar um copinho de seu licor favorito como Frangelico, Amaretto, Grand Marnier ou Vinho doPorto.

Pudim de Leite

Para o Caramelo

100g de açúcar
1 colher de sopa de água

Para o Pudim

300ml leite condensado adoçado
300ml de leite
3 ovos
1 colher de chá de extrato de baunilha

Fazer caramelo com o açúcar com água.
Deitar o caramelo numa forma de pudim ou dividir em 6 ramequins. Usando um liquidificador, misturar todos os ingredientes do pudim até ficar homogêneo. Espalhar na forma grande ou forminhas. Assar em banho-maria no forno até que o centro esteja solido em forno pré-aquecido a 190C. Um pudim grande leva cerca de 45 minutos, os pequenos levam cerca de 20-25. Uma vez que o pudim tenha arrefecido, passar uma faca ao redor do pudim e colocar um prato de cabeça para baixo por cima da forma / ramequins e com um movimento rápido virar o pudim para o prato. Deve ser servido frio

Thursday, December 23, 2010

Bolo Rei




Qual a casa Portuguesa que não tem Bolo Rei na mesa este Natal?

Para o Bolo

1120g de farinha
30g fermento instantâneo
200g de açúcar
200g de manteiga
325ml leite magro aquecido a 45C
6 Ovos
15g de sal
50ml de Porto
50ml de Aguardente
300g de fruta cristalizada sortida picada
300g de frutos secos
250g de passas de uva

Misturar a farinha e o sal num recipiente de grande capacidade e fazer um cova no meio. Adicionar a agua, o fermento e os restantes ingredientes. Mexer até formar uma pasta. Colocar numa superfície plana e amassar de modo a obter uma consistência homogénea e lisa. Deixar levedar até atingir o dobro do tamanho. Dividir a massa em duas partes iguais para dois bolos. Esticar cada parte com as mãos, espalhar os frutos secos e fruta cristalizada e dobrar a massa várias vez e deixar levedar por mais 30 minutos. Formar o feitio do bolo-rei, redondo com o buraco no meio. Pincelar os bolos com gema de ovo e decorar com frutos secos ou frutas cristalizadas. Deixar levedar pela última vez por 20 minutos. Cozer em forno pré-aquecido a 200 C até a temperatura interna do bolo atingir 93 C. Se o bolo estiver a escurecer demais e não estiver cozido, colocar papel de alumínio por cima para prevenir escurecer demais.
Ao sair do forno, pincelar o bolo-rei com geleia.


Saturday, December 4, 2010

Flavours of the Algarve


Figs and almonds are a staple of the Algarve and so is Carob. Carob can be used in baking to substitute the use of chocolate. Carob trees in Portugal grow only in the Algarvian region. It is used to feed live stock and ground into flour for baking purposes. It contains protein, B vitamins, calcium, and magnesium amongst other vitamins and minerals.

It’s been a while since I have eaten some of the Algarvian flavours straight from the Algarve. I’ve been given some homemade folar which is very dense and almost cookie like in texture, a tad different from the ones I was used to growing up too, and the last bite was picture perfect. This cinnamon sugary Easter cake is delicious all year round, and you can find the recipe here: http://figosamendoas.blogspot.com/2010/03/folar-da-pascoa-easter-cake.html



Then there are beach memories. Long walks at the beach digging my toes right into the sand and having the foot indentations washed away by the waves breaking in. Looking for sea shells and wondering how many years they have been washing ashore and back into the ocean until I came across it. The ripples of the shells are no longer sharp and clearly home to fossils. I’ve never found shells of this type at any beach I have ever visited and I always keep some around to remind myself of summer days during the chilly cold winter months.

Monday, November 22, 2010

Red Velvet Cream Cheese Cake



Red Velvet Cake is traditionally made with a cream cheese or white frosting covered and in-between layers. But recently I’ve been asked for a recipe to make a red velvet cream cheese cake and searching many recipes and trying out different ones, I came across the one I prefer and will share. To actually make a red cream cheese cake didn’t seem too appealing; instead, by incorporating the velvety smooth cake along with the creamy to die for cream cheese portion, the end result is heaven. Red velvet cake was originally made with grated beets which gave it its colour. Nowadays it is made with red food colouring which is easier and readily available. It was the signature dessert at the luxurious Waldorf-Astoria Hotel in New York City in the 1920 and is now resurging as a must try everywhere. Hope this is what my long time friend is looking for, as it is velvety creamy goodness.

For the Cream Cheese

500g cream cheese
3 eggs
120g sugar
1 teaspoon vanilla extract

Beat the cream cheese with sugar, vanilla and eggs until creamy. Set aside.

For the Red Velvet Cake

165g sugar
140g flour
¼ teaspoon salt
60g unsalted butter
1 egg
125ml buttermilk
1 teaspoon baking soda
1 tablespoon cocoa
1 teaspoon white wine vinegar
1/8 teaspoon red food colouring
1 teaspoon vanilla extract

Beat Sugar with butter and egg until creamy and pale in colour. Add the vanilla extract vinegar and food colouring. In separate bowl mix all dry ingredients and add half into the wet mixture. Incorporate without beating too much. Add half the milk and then the rest of the dry, finishing with the milk.

Line a 20cm spring form cake pan with parchment paper. Pour the cake batter into the pan and spread evenly using an offset spatula. Pour the cream cheese batter on top of the cake mixture. Bake in preheated oven for 50-55 minutes at 180C.

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Red Velvet Cake (Bolo de Veludo Vermelho) é tradicionalmente coberto com creme de queijo ou outro creme branco por cima e entre camadas. Recentemente pediram-me uma receita de bolo de veludo vermelho e queijo creme. Procurei varias receitas e experimentei algumas diferentes, mas deparei com aquela que eu prefiro e vou compartilhar. Fazer um bolo de queijo creme vermelho não parece muito apetitoso, mas pelo contrário, ao incorporar o bolo aveludado juntamente com o queijo creme é de enlouquecer a boca! O resultado final é divinal. Bolo vermelho de veludo era originalmente feito com beterraba ralada que lhe dava a sua cor. Hoje em dia é feito com corante alimentar vermelho, que é mais fácil e prontamente disponível. Era a sobremesa de eleição no luxuoso hotel Waldorf-Astoria, em Nova York na década de 1920 e agora está novamente na moda. Espero que esta receita seja o que a minha amiga de longa data esteja procurando, uma vez que é um bolo aveludado e cremoso.

Para o Queijo Creme

500g de queijo creme
3 ovos
120g de açúcar
1 colher de chá de extracto de baunilha

Bater o queijo creme com a baunilha, açúcar e ovos até ficar cremoso. Por de lado.

Para o Bolo de Veludo Vermelho

165g de açúcar
140g de farinha
60g de manteiga sem sal
¼ colher de chá de sal
1 ovo
125ml de buttermilk
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de sopa de cacau
1 colher de chá de vinagre de vinho branco
1 / 8 colher de chá de corante vermelho
1 colher de chá de extracto de baunilha

Bater o açúcar com a manteiga e o ovo até ficar cremoso e de cor pálida. Adicionar a baunilha, vinagre e corante vermelho. Num outro recipiente misturar todos os ingredientes secos e adicionar metade na mistura molhada. Incorporar sem bater muito. Adicionar metade do leite e depois o resto da farinha, terminando com o leite. Forrar uma forma de bolo com mola de 20 centímetros com papel vegetal. Por a massa do bolo na forma e espalhar uniformemente com uma espátula. Colocar a mistura de queijo creme em cima da mistura de bolo. Assar em forno pré-aquecido por 50-55 minutos a 180C.

Monday, October 18, 2010

Molho de Figos & Azeitonas


Cozinhar não pode ser mais simples que esta receita. A menos que faça este molho para usar com esparguete, não precisa nem ligar o fogão! Todos os que o têm provado, adoram. Experimente-o! Se gosta de figos frescos e azeitonas vai adorar este molho. A combinação de sabores é quente e ao usar o alecrim acrescenta um toque fresco. Desfrute!

Para o Molho

8 Figos pretos, frescos
24 Azeitonas pretas
1 Ramo de alecrim
150ml azeite
Sal e pimenta

Cortar os figos ao meio e retirar os caroços das azeitonas. Colocar num robot de cozinha juntamente com o azeite, alecrim, uma pitada de sal e pimenta. Pulsar até se tornar uma consistência cremosa. Usar como molho com pão estaladiço ou usar como molho de esparguete.

Para usar como molho de esparguete, cozer massa suficiente para 4 pessoas, de acordo com a embalagem. Escorrer o esparguete e misturar com o molho de Figos & Azeitonas. Adicionar ¼ de copo de queijo parmesão ralado e servir.

Também pode ser usado para barrar o pão. Eleve a sua sandes para um nível mais alto no espectro gastronómico e vai impressionar o seu paladar!

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Fig & Olive Dip

Cooking can’t be any simpler then this. Unless you make this dip to use as a sauce for your pasta, you don’t even need to turn on your stove! Everyone who has tried it, loves it. Give it a try – if you like fresh figs and olives you will love this dip. The flavour combination is warm and the rosemary adds a fresh twist to it. Enjoy!

For the Dip

8 Fresh Black Figs
24 black olives
1 sprig Rosemary
150ml olive oil
Salt & Pepper

Cut the figs in half and remove the pits from the olives. Place in a food processor along with the rosemary, olive oil and a pinch of salt and pepper. Pulse until it becomes a creamy consistence. Use as a dip with crusty bread or chips or use as a pasta sauce.

To use as a pasta sauce, cook enough past for 4 people according to package. Drain pasta and mix in the Fig & Olive dip. Add ¼ cup of shredded parmesan cheese and serve.

It can also be used as a spread for bread. Upscale you sandwiches to a higher level and you will impress your taste buds!

Saturday, October 16, 2010

Bacalhau à Gomes de Sá

Em Portugal, o bacalhau é um ingrediente muito apreciado por muitas famílias. E não é porque há grande quantidade deste peixe nas águas Portuguesas, o bacalhau é de águas mais frias no Atlântico, como na Noruega. Nós Português adoptamos este peixe como se fosse o filho de nossas próprias águas. As almôndegas de bacalhau são conhecidas como um aperitivo bem Português como muitas outras receitas. Há centenas de maneiras de cozinhar bacalhau, mas para agora compartilho a receita de Bacalhau à Gomes de Sá que é fácil e saboroso. Esta receita é para quatro pessoas, no entanto, se repetir o prato, pode não ser o suficiente :)

Para o Bacalhau

500g bacalhau
500g batatas
3 Cebolas
2 Dentes de alho
2 Ovos cozidos
100ml azeite e um pouco mais para regar
500ml leite
Azeitonas pretas
Sal e pimenta

Demolhar o bacalhau e mudar a água várias vezes. Ferver por 2 minutos, apagar o fogão e deixar repousar por 20 minutos na água quente com a panela tapada. Aquecer leite até ferver. Desfiar o bacalhau em bocados grandes, colocar num recipiente e deitar o leite quente por cima. Tapar e deixar repousar uma hora. Numa panela a parte cozer as batatas com pele. Depois de cozidas, pela-las e cortar na grossura de ½ cm.

Cortar as cebolas as rodelas e os alhos bem picados. Cozinhar a cebola no azeite até ficar transluzente e adicionar o alho. Temperar com sal e pimenta a gosto. É bom provar o bacalhau antes de adicionar sal para evitar salgar demasiado a comida.

Numa travessa de ir ao forno, colocar uma camada de cebola, uma camada de batata e bacalhau (deita-se o leite fora) por cima e continuar as camadas até usar os ingredientes todos, acabando a última camada com cebola. Regar com um pouco de azeite e levar ao forno pré-aquecido a 160C por 30 minutos. Decorar com azeitonas pretas, ovo e salsa picada.

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Cod Gomes de Sá

In Portugal salt cod is a staple of many households. And it is not because there are vast amounts of this fish in Portuguese waters, as cod is from colder waters in the Atlantic such as Norway. We Portuguese have adopted this fish as if it was the son of our own waters. The famous salt cod croquettes are know as a Portuguese appetizer as are many other recipes. There are hundreds of ways to cook cod, but for now I will share Bacalhau à Gomes de Sá which is easy and tasty. This recipe is for 4 persons, however, if you go for seconds, it may not be enough :)

For the Cod

500g salt cod
500g potatoes
3 onions
2 cloves garlic
100ml olive oil and more to drizzle
2 hard boiled eggs
500ml milk
Salt and pepper
Black olives

Soak the code overnight and change the water several times. In a large pot, boil the cod for 2 minutes, remove from the stove and let stand for 20 minutes covered in the hot water. Heat the milk until boiling. Shred the cod into large pieces and place in a large bowl and pour the hot milk over it. Cover and let stand for one hour. In a pot cook unpeeled potatoes, once cooked, peel them and cut into slices of ½ cm thickness.

Slice onions and chop garlic. Cook onion in oil until translucent and add the garlic, season with salt and pepper to taste. It is a good idea to taste the cod before adding any salt to the dish to prevent over salting the food.

In baking dish, place a layer of onions, a layer of potatoes and cod (discard the milk) on top and continue the layers until all ingredients are used up, ending the last layer with onion. Drizzle with olive oil and bake in pre-heated of at 160C for 30 minutes. Garnish with black olives, egg and parsley.

Saturday, October 9, 2010

Pumpkin Pie - Tarte de Abóbora




Honey Glazed Ham, stuffed Turkey, sweet potatoes, a couple bottles of good wine to help it all down, families gather for Thanksgiving to enjoy this filling meal and count on leftovers for turkey sandwiches the next day. But no one can over eat to the point of not wanting to have dessert. Classic Thanksgiving dessert is pumpkin pie, with a hint of fragrant spices and a generous dollop of whipped cream along side it. This pie can be made with sweet potato puree as well and both versions are deliciously creamy and not only for the holiday. This is an any time dessert which can be enjoyed all year round.

For the Pate Brisee

Half the recipe of Pate Brisee (recipe can be found in the Apple Pie section)

For the Filling

250ml pumpkin pure
125ml cream
½ ml brown sugar
3 eggs
1 tsp cinnamon
1/8 tsp nutmeg
1/8 tsp allspice

On a surface dusted with flour, using a rolling pin, roll out the dough until it is large enough to cover the 23 cm pie plate. Place over pie plate, trim the edges and refrigerate.

Beat eggs into pumpkin puree along with all other ingredients until it reaches a smooth creamy consistency. Pour mixture into the covered pie plate and smooth surface with an offset spatula. Bake for 50 minutes in a preheated oven at 190C. Serve with a generous dollop of whip cream flavoured with pure Maple syrup.
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Peru recheado, batatas-doces, algumas garrafas de bom vinho para ajudar a comida ir para baixo, as famílias se reúnem durante a Acção de Graças para desfrutar desta refeição e contam com sobras de peru para fazer sandes no dia seguinte. Mas ninguém pode comer demais, a ponto de não querer sobremesa. A sobremesa tradicional no Canada no dia de Acção de Graças é tarte de abóbora, com uma pitada de especiarias aromáticas e uma colherada generosa de chantilly ao lado. Esta tarte pode ser feita com puré de batata-doce também e ambas as versões são deliciosamente cremosas e não só para o feriado. Esta é uma sobremesa que pode ser apreciado durante todo o ano.

Para a massa Pate Brisee

Metade da receita do Pate Brisee (a receita pode ser encontrada na secção da tarte de maçã)

Para o recheio

250ml de pure de abóbora
125ml natas
½ ml de açúcar amarelo
3 ovos
1 colher de chá de canela
1 / 8 colher de chá de noz moscada
1 / 8 colher de chá de pimenta da Jamaica

Numa superfície polvilhada com farinha, usando um rolo de massa, estender a primeira parte da massa ate que fique do tamanho de uma forma de 23 cm, colocar na forma e cortar as bordas. Colocar no frigorifico.

Bater os ovos com o puré de abóbora, juntamente com todos os outros ingredientes até atingir uma consistência cremosa. Despejar a mistura na forma de torta e alisar a superfície com uma espátula. Cozer por 50 minutos em forno pré-aquecido a 190C. Sirvir com uma generosa colherada de chantilly aromatizado com xarope de bordo (Maple syrup).

Tuesday, October 5, 2010

Berlin Balls - Bolas de Berlim



Summer time is gone and the fall has arrived. The long sunny days have departed until next year and the all day beach escapades are no longer, as the water feels too cold on the toes. The best thing about beach time in the Algarve is of course, the beach – toasted sand between the toes, the jumping into the waves as they are about to burst into the sand and foam up from the salt as the water recedes back into the ocean. The sun glitters on the water like millions of diamonds floating. The smell in the air is unique and the salt residue on the skin as it dries after a dip in the water sticks to you like it’s a second skin. Spending a few hours at the beach will open up your appetite for sure. My favourite is definitely bread with butter and grapes, it may sound like a weird combination but it tastes so good, especially at the beach. And of course going to a beach in the Algarve you need to take some pocket money for a cold beer at the local beach bar and so you can get a Berlin Ball (from German Berliner Ballen). Berlin Balls are simply round sugar and cinnamon dusted doughnuts. Vendors carry large baskets selling these delicious balls of fried dough calling out “Who wants a Berlin Ball?...Berlin Ball!” and who can resist! One is hungry from all the energy spent laying in the sun :) but then the smell of doughnuts floats right under the nostrils. As you bite into one, you feel like a kid, with sugar all around your mouth and face, you lick each grain of sugar off your lips as every ones else around you does the same. Bolas at the beach are usually plain but you can get them filled with pastry cream at any pastry shop around town, for which you need an extra serving of napkins to go along with it. They are as easy to make as they are to eat. You can make them smaller so you get more and share. After all, you don’t have to feel guilty for enjoying them yourself.

For the Dough

275g flour
100g water, 45C
75g butter, unsalted at room temperature
40g sugar
2 eggs, lightly beaten
5g yeast, instant
½ tsp salt
Canola oil for frying

Mix all dry ingredients and make a well in the centre. Add the eggs, water and butter to the well and start mixing in the flour until it is all incorporated. Knead the dough until well developed, about 8 minutes. Dust with flour, cover with plastic wrap and let it rise until doubled in volume. Deflate dough and roll it out using a rolling pin to just over 1cm thickness. Using a round cookie cutter cut rounds of dough and proof about 20 minutes. In large pot or deep fryer, heat oil to 180C and fry Berlin ball until golden on both sides. Dust with a mixture of sugar and cinnamon. Make about 9 large or 18 small.

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O Verão já se foi e o Outono chegou. Os longos dias de sol já partiram até ao próximo ano e as escapadas para a praia acabaram. A água se sente muito fria nos dedinhos dos pés. A melhor coisa sobre o tempo de praia no Algarve é, claro, a praia - a areia torrada entre os dedos dos pés, os saltos na água antes mesmo das ondas romperem na areia, a espuma que o sal faz na água que depois recua para o oceano. O sol brilha na água como milhares de diamantes flutuantes. O cheiro no ar é inconfundível e os resíduos de sal na pele quando seca depois de um mergulho na água, colam-se em nós como se fossem uma segunda pele. Passar algumas horas na praia abre o apetite com certeza. A minha comida favorita é definitivamente o pão com manteiga e uvas. Pode parecer uma combinação estranha, mas tem um gosto tão bom, especialmente na praia. E, claro, quando se vai para uma praia no Algarve é necessário ter alguns trocadinhos no bolso para tomar uma cerveja fresquinha no bar da praia e comprar uma bola de Berlim dos vendedores. Os vendedores carregam grandes cestas cheias destas bolas deliciosas de massa frita gritando: "Quem quer uma bola de Berlim? ... Bolas de Berlim" e quem pode resistir? O cheiro passa mesmo debaixo das narinas! Quando se dá a primeira dentada, é como se fossemos uma criança com o açúcar espalhado pela cara, e ninguém repara porque toda a gente está a comer uma também. Assim sendo, dá para lamber os lábios e aproveitar cada grãozinho de açúcar. Bolas na praia geralmente são simples, mas podem obter-se com recheio em qualquer pastelaria na cidade, para tal sendo necessária uma dose extra de guardanapos. Elas são tão fáceis de fazer como de comer. Podem faze-las menores para que rendam mais e possam reparti-las, afinal, não precisam sentir-se culpados por come-las também.

Para a Massa

275g de farinha
100g de água, 45C
75g de manteiga, sem sal em temperatura ambiente
40g de açúcar
2 Ovos ligeiramente batidos
5g de fermento instantâneo
½ Colher de chá de sal
Óleo para fritar


Misturar todos os ingredientes secos e fazer um buraco no centro. Adicionar os ovos, água e manteiga e misturar a farinha até estar tudo incorporado. Amassar a massa até ficar bem desenvolvida, cerca de 8 minutos. Polvilhar com farinha e cobrir com folha aderente e deixar levedar até dobrar o volume. Bater levemente na massa para tirar algum ar e estendê-la usando um rolo ate ficar com pouco mais de um centímetro de espessura. Usando um cortador redondo cortar a deixar repousar aproximadamente 20 minutos. Numa panela grande ou fritadeira, aquecer o óleo e fritar a 180C as bolas de Berlim até ficarem douradas dos dois lados. Polvilhar com uma mistura de açúcar e canela. A receita faz 9 Bolas grandes ou 18 pequenas.

Saturday, September 18, 2010

Apple Pie - Tarte de Maçã

Apple picking season is here! Golden Delicious or Royal Gala are my favourite. When combined with granny smith, it adds a tart twist to delicious pie. Whether you use Apples to bake alongside a mouth watering pork loin or make apple sauce with a dash of cinnamon apples are a great fruit to eat fresh from the tree, cooked or pureed. One medium size apple only packs in 75 calories and while eating it as a snack, it helps control your blood sugar, so you don’t feel the 3 o’clock tiredness coming around. This dough can be used with any fruit pie – but nothing beat the fresh smell of an apple pie fresh out of the oven….Yummy.

For the "Pate Brisee"

450 g flour
1 tsp salt
250 g butter
75 ml cold water

Cut the butter into very small cubes and keep cold until ready for use. Mix the flour and salt with your fingers rub the butter in with the flour until it resembles breadcrumbs. Add the water gradually until the dough forms into a ball. Divide the dough into two and then wrap it plastic wrap and let stand in the fridge for at least an hour.

For The Apple Filling

1.5 kg Apples peeled and sliced in ½ inch thickness
½ lemon, juiced
1 tsp Cinnamon
¼ tsp of nutmeg
1 tbsp corn starch
75 g brown sugar
30 g butter, cut into cubes
1 egg yolk
1 teaspoon milk
1 tablespoon sugar

On a surface dusted with flour, using a rolling pin, roll out the bottom half of the dough until it is large enough to cover the 23 cm pie plate and an extra 2-3cm overhang. Sprinkle the apples with cornstarch and add the remaining ingredients and mix well with your hands so that the apple slices do not break. Place the apple mixture in the covered pie plate and dot with the cubes of butter. Roll out the top part of the dough until it is large enough to cover the apples and leave 2-3cm overhand. Using your fingers, pinch the dough all around so the top and bottom are sealed. Slightly beat the egg yolk with milk and brush the dough with. With the tip of a sharp knife, cut a small hole in the centre of the pie so steam can escape as it bakes and sprinkle with sugar.

Bake in preheated oven to 175C for 40 to 50 minutes

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A altura da colheita de maçãs chegou! Golden Delicious ou Royal Gala são as minhas favoritas. Quando se mistura maçãs Granny Smith acrescenta um toque agridoce para uma torta deliciosa. Podem-se usar maçãs para assar ao lado de um lombo de porco, fazer puré de maçã com uma pitada de canela, ou comer acabada de ser apanhada. Uma maçã de tamanho médio tem apenas 75 calorias e ajuda a controlar o açúcar no sangue.

Nada melhor que o cheiro de uma torta de maçã acabada de sair do forno tal como as tortas de maçã da Vovó Donalda que o Gansolino adora…. Que Bom!



Para a massa “Pate Brisee”

450 g farinha
1 Colher chá de sal
250 g manteiga bem fria
75 ml agua bem fria


Cortar a manteiga em cubos bem pequenos e manter bem fria ate usar. Misturar o sal na farinha e com os dedos esfregar a manteiga com a farinha ate ficar parecido com pão ralado. Adicionar a agua aos poucos ate a massa ficar em bola, não muito molhada, mas suficientemente para fazer uma bola. Dividir a massa em dois formar em bola e depois espalmar com a mão e enrolar em plástico aderente a deixar repousar no frigorifico por pelo menos uma hora.

Para o recheio de Maçã

1,5 kg maçãs peladas e cortadas em tranchas
½ Limão, sumo
1 colher de chá de canela
¼ colher de chá de noz-moscada
1 colher de sopa bem cheia de amido de milho
75 g de açúcar amarelo
30 g manteiga cortada em cubinhos
1 gema de ovo
1 colher chá de leite
1 colher de sopa de açúcar branco

Numa superfície polvilhada com farinha, usando um rolo de massa, estender a primeira parte da massa ate que fique do tamanho de uma forma de 23cm e com mais uns dois centímetros a mais dos lados, colocar na forma e manter no frigorífico.

Polvilhar as maçãs com a farinha amido de milho e adicionar os restantes ingredientes misturando bem com as mãos, para que as tranchas de maçã não se partam. Estender a segunda parte da massa ate que fique do tamanho da forma e mais uns dois centímetros a mais. Colar a mistura de maçã dentro da forma, já forrada com massa, e colocar os cubinhos de manteiga por cima da maca e a segunda parte da massa por cima. Com os dedos beliscar a massa ao rondo da forma ate ficar fechada e as duas partes colarem. Pincelar a massa com uma gema de ovo bem batida com uma colher de leite e fazer uma chaminé no centro da tarte com uma faca (para o vapor sair ou a massa fica mole) e polvilhar com açúcar branco.

Cozer em forno pré aquecido a 175C por 40 a 50 minutos

Wednesday, August 11, 2010

Summer Time Picnics - Picniques de Verão




Summer time calls for bbq’s, picnics, camping, family & friends. In other words, I love summer! With the heat wave this summer bringing our city temperatures above 30C, picnicking at a park in the shade couldn’t sound any better. Everyone bringing their share of delicious foods, mingle and laughter completes the day….Oh wait, but not until the espresso is served! Little stove in hand, coffee was served to everyone along with some cake. Enjoyable times made simple and easy. Take your summer outside before it is over…because when it is we’ll all be crying for more!



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O Verão convida-nos para piqueniques, churrascos, acampar, família e amigos. Em outras palavras, eu adoro o verão! Com a onda de calor que se faz sentir este verão com temperaturas acima de 30C na nossa cidade, um piquenique num parque à sombra não poderia soar melhor. Todos trazem as suas comidas deliciosas para repartir, se misturam as conversas e risadas até terminar o dia...Mas não até que a bica seja servida! Fogãozinho em mão, a bica foi servida a todos, juntamente com bolo. Horas agradáveis simples e fáceis. Leve o seu verão para a rua antes que seja tarde demais...porque quando o verão se for, nós todos vamos estar a chorar por mais!

Wednesday, August 4, 2010

Croissants



Ir ao Algarve é sempre um prazer no verão ou no Inverno. Naturalmente, o verão é a minha estação favorita e a cada oportunidade que tenho eu vou desfrutar das belas praias, comidas, amigos e família. Infelizmente, não é tão frequentemente como eu gostaria. Faro é a capital da província mais a sul de Portugal onde se pode alimentar o apetite de aromas que nunca se esquecem. Pode-se comer o peixe mais fresco possível, o mais saboroso pão cozido em forno a lenha, os melhores tomates maduros para um arjamolho e todas as sobremesas feitas com amêndoas que se possa imaginar. Também se encontram doces menos tradicionais, de estilo francês. Uma pastelaria em Faro faz um dos melhores croissants que já comi. Uma grande selecção está constantemente saindo do forno. Não só servem croissants doces como salgados. Eu fiz a minha própria versão do croissant de chocolate, e que saiu bastante bem. Esta receita é fácil e gratificante. O resultado é uma massa estaladiça e não muito gordurosa com o recheio suficiente a cada dentada. Tente em casa, eles são tão fáceis de fazer... .. e se visitar Faro, visite a Pastelaria Gardy na Rua de Santo António, no centro da cidade. Bom apetite!

Para os Croissants

20g farinha
145g manteiga

120g leite (frio)
8g fermento (instantâneo)
155g farinha
10g açúcar
5g mel
5g sal

Cortar a manteiga em cubos. Numa batedeira misturar a manteiga com 20g de farinha sem adicionar ar à mistura. Colocar plástico aderente formar a manteiga num quadrado 15cmx15cm e reservar.

Adicionar o leite e o fermento num recipiente e misturar na batedeira até o fermento dissolver depois juntando os restantes ingredientes e misturar até ficar bem incorporado. Transferir para a superfície de trabalho e formar em um rectângulo de 15cmx30cm. Colocar a manteiga em uma extremidade da massa e dobrar a massa e estender num rectângulo mais uma vez. Repetir 3 vezes deixando descansar o mínimo possível. Embrulhe a massa após a última volta e colocar no congelador por 30 minutos.

Estender a massa em rectângulo e cortar em duas tiras. Cortar cada tira em 8 triângulos. Colocar o recheio desejado, tal como o seu chocolate favorito ao longo da borda larga do triângulo e enrolar bem, tomando cuidado para não esticar a massa. Tapar os croissants com plástico aderente e deixe crescer até dobrar de tamanho. Pincele com ovo batido e asse em forno pré-aquecido a 220C por aproximadamente 15 minutos ou até ficarem dourados.

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Going to the Algarve is always a pleasure, weather in the summer or winter. Of course, summer is my favourite season and at every opportunity, which unfortunately it’s not as often as I’d like, I go and enjoy the beautiful beaches, foods, friends and family. Faro is the capital city of this amazing Portuguese province where you can feed your appetite on aromas you’ll never forget. You can eat the freshest fish one can find, tastiest bread baked in a wood burning old fashion stone oven, the best ripe tomatoes for an arjamolho salad and any and every dessert made with almonds you can think off. For a less traditional pastry, you can find French style goodies as well, and as much as I love the traditional foods and sweets, one pastry shop in Faro makes one of the best croissants I’ve ever eaten. A wide selection is constantly coming out of the oven. Not only they serve sweet croissants but savoury as well. I’ve made my own version of the chocolate croissant which for the time being does the trick well. This recipe is easy and satisfying. The result is a flaky, not too greasy croissant with just enough filling for every bite. Try these at home as they are as easy as 1 2 3…..and if you visit Faro, make your way to Pastelaria Gardy on Rua de Santo Antonio in the downtown area. Enjoy!


For the Croissants

20g flour
145g butter

120g milk (cold)
8g yeast (instant)
155g flour
10g sugar
5g honey
5g salt

Cut butter into cubes. In a mixer mix the 20g of flour with the butter. Don’t add air to the mixture. Lay the mixture on plastic wrap and shape the butter into a square 15cmx15cm and set aside.

Add the milk and yeast in the mixing bowl and mix until yeast is dissolved. Add remaining ingredients and mix until well combined. Transfer to your work surface and roll out into a rectangle 15x30. Place the butter in one end of the rolled out dough and fold in and roll out again. Give the dough a total of 3 turns, resting as little as possible.
Wrap dough after the last turn and place in freezer for 30 minutes.

Roll out dough into a rectangle and cut into two strips. Cut each strip into 8 triangles. Place desired filling, like your favourite chocolate along the wide edge of the triangle and roll tightly making sure not to stretch the dough.

Cover croissant with plastic wrap and let rise until double in size. Brush with egg wash and bake in preheated oven at 220C for about 15 minutes or until golden brown.

Sunday, June 27, 2010

Cream Puffs - Profiteroles


Cream Puffs are delicious pastries traditionally made with choux pastry, of butter, flour, water and eggs. Choux pastry can be made into cream puffs or éclairs as seen at many patisseries throughout Paris. They are usually filled with whipped cream or pastry cream, drizzled with caramel or chocolate. On a recent trip with family to Jamaica, Cream Puffs were almost always available as a dessert during lunch buffet, following a spicy jerk pork bbq or a fabulous coat curry, salads, fruits and all the beer one could drink, or a slushy if you were my niece or nephew :)

My nephew has nick named me as “the woman who is a machine in the kitchen” and happens to love cream filled puffs, and with is bribing smile asked me many times to make them for him upon our return home. Today I’ve decided to make them especially for him as he recovers bravely from a fractured foot and is sadden he can’t play outside during recess with his friends. He's to his quick recovery, so he can enjoy splashing in the pool during the summer holidays…!


For the Cream Puffs

Choux Pastry

140gr flour
1 teaspoon sugar
1/2 teaspoon salt
120gr unsalted butter
250ml water
4 eggs lightly beaten

In a pot, heat water to a simmer along with the butter. Once the butter is completely melted, add salt, sugar and flour, mixing rapidly until dough forms a ball and does not stick to the pot. Cook for about 3-4 minutes while mixing constantly. Remove from heat and let cool to room temperature. Add lightly beaten eggs one at a time until well incorporated and forms a thick sticky dough. Line a baking tray with parchment paper and drop a teaspoon full of dough for each puff onto the tray. Bake for 15-18 minutes in a preheated oven at 200C. Let cool completely before filling.
Makes about 20 Cream Puffs.

To fill, whip 500ml of whipping cream with 2 tablespoons of powdered sugar and a teaspoon of vanilla extract. You can fill the cream puffs by cutting them in half or by using a piping bag and piercing the bottom of each puff with a knife in order to pipe in the cream. Drizzle with melted chocolate.

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Profiteroles são deliciosos pastéis feitos tradicionalmente com massa choux que leva manteiga, farinha, água e ovos. Esta massa pode ser usada para fazer profiteroles ou éclairs como visto em muitas pastelarias em Paris. Eles geralmente são enchidos com chantilly ou creme de pasteleiro e com caramelo ou chocolate por cima. Numa viagem recente com minha família à Jamaica, os profiteroles eram quase sempre servidos como uma sobremesa, no buffet na hora do almoço, após um churrasco picante de carne de porco “jerk” ou um fabuloso caril de cabrito, saladas, frutas e toda a cerveja que se consegue beber, a menos se era o meu sobrinho ou sobrinha :)

Meu sobrinho nomeou-me "a mulher que é uma máquina na cozinha" e acontece adorar profiteroles, e com um sorriso maroto me pediu muitas vezes para fazê-los ao voltar para casa. Hoje eu decidi fazê-los especialmente para ele enquanto se recupera bravamente de um pé fracturado e entristecido por não poder brincar com os seus amigos nos intervalos das aulas. Aqui está à sua recuperação rápida, para que ele possa desfrutar na piscina durante as férias de verão ...!


Para os Profiteroles

Massa Choux

140gr de farinha
1 Colher de chá de açúcar
1/2 Colher de chá de sal
120gr de água sem sal
250ml de manteiga
4 Ovos ligeiramente batidos

Num tacho, aquecer a água junto com a manteiga. Assim que a manteiga estiver completamente derretida, adicionar o sal, açúcar e farinha, mexendo rapidamente até formar uma bola de massa e não colar no tacho. Cozinhar por cerca de 3-4 minutos, mexendo constantemente. Retirar do fogo e deixar arrefecer a temperatura ambiente. Adicionar os ovos ligeiramente batidos, um por um até que estejam bem incorporados e formem uma massa pegajosa. Forrar um tabuleiro com papel vegetal e colocar uma colher de chá de massa para cada profiterole no tabuleiro. Assar por 15-18 minutos em forno pré-aquecido a 200C. Deixar arrefecer completamente antes de encher.
Dá para cerca de 20 profiteroles

Para encher, bater 500ml de natas com 2 colheres de sopa de açúcar em pó e uma colher de chá de essência de baunilha. Podem-se encher os profiteroles cortando-os ao meio ou usando um saco de confeitar e fazer um buraquinho no fundo de cada pastel com uma faca, a fim de conseguir encher. Regue com o chocolate derretido.

Saturday, June 12, 2010

- - - - - - - - - Focaccia de Bacon de Javali - - - - - - - - - - - - - - - Wild Boar Bacon Focaccia - - - - - - - - - - -



Bacon de javali tem mais gordura que bacon de porco, sendo a carne magra também muito mais escura. O seu sabor seria o equivalente no vinho a um vinho encorpado. Se tiver oportunidade de o comprar, use-o para fazer esta focaccia deliciosa (pão tipo italiano) polvilhada com sal grosso marinho e alecrim acompanhada com doce de pêra e vinho do porto. Sua boca vai por sua vez fazer uma reverência e agradecer.


Para a Focaccia

3 Colheres de sopa de azeite
315ml agua morna
550g farinha
2 Colheres de chá de fermento instantâneo
1 ½ Colher de chá de sal
1 Colher de chá de alecrim
1 Colher de chá de sal grosso marinho
200g bacon de javali cortado em pedaços pequenos

Misturar a farinha e o sal num recipiente. Adicionar a agua, o fermento e o azeite à farinha. Mexer até formar uma pasta. Colocar numa superfície plana e amassar de modo a obter uma consistência homogénea e lisa. Deixar levedar até atingir o dobro do tamanho. Esticar a massa com as mãos ate cobrir um tabuleiro de ir ao forno, forrado com papel vegetal. Espalhar o bacon de javali por cima da focaccia o sal grosso e alecrim. Com as pontas dos dedos fazer buracos na massa toda. Cozer em forno pré-aquecido a 220 C até a temperatura interna do pão atingir 93 C.

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Wild boar bacon is much fattier then pork bacon with much darker lean meat. Its flavour if what in wine would be called full bodied. If you can get your hands on some, invest on it for this delicious focaccia sprinkled with sea salt and rosemary and paired with the sweetness of pear and port wine jam. Your mouth will in turn take a bow and thank you.


For the Focaccia

3 tbsp olive oil
315ml warm water
550g flour
2 tsp quick rise yeast
1 ½ tsp salt
200g wild boar bacon cut in small pieces
1 tsp rosemary
1 tsp sea salt

Mix flour, salt and yeast in a large bowl. Add the water and olive oil and mix until it forms a sticky down. Turn the dough out onto a work surface and kneed until smooth and silky. Dust with flour and cover with plastic wrap until it doubles in volume. Stretch dough with hands until it’s large enough to cover a large baking tray lined with parchment paper. Spread the boar bacon, rosemary and salt over the focaccia. With the tips of your fingers poke holes into the dough. Bake in pre-heated oven at 220C until the internal temperature reaches 93C.

Saturday, May 29, 2010

Pão de massa azeda com Figos e Amêndoas




730g farinha
18g sal
80g manteiga
450g agua a 45C
20g fermento de padeiro
450g massa azeda
180g amêndoas ligeiramente torradas
180g figos secos cortados em quatro


Misturar a farinha e o sal num recipiente de grande capacidade. Adicionar a agua, o fermento e a massa azeda à farinha. Mexer até formar uma pasta.Colocar numa superfície plana e amassar de modo a obter uma consistência homogénea e lisa. Deixar levedar até atingir o dobro do tamanho. Dividir a massa em duas partes iguais para dois pães. Esticar cada parte com as mãos, espalhar os figos e amêndoas e enrolar a massa para formar o pão. Deixar levedar por 30 minutos e fazer um corte longitudinal com uma lâmina bem afiada. Cozer em forno pré-aquecido a 220 C até a temperatura interna do pão atingir 93 C.





Para a massa azeda

Primeiro dia
150g farinha de trigo integral orgânica
150g agua mineral
1 Colher de chá de mel

Segundo dia
150g farinha de trigo integral orgânica
150g agua mineral
1 Colher de chá de mel

Terceiro dia
300g farinha de trigo
300g agua mineral
2 Colheres de chá de mel

Quarto dia
300g farinha de trigo
300g agua mineral


Começar no primeiro dia por misturar os ingredientes e deixar a mistura tapada com plástico a temperatura ambiente num recipiente. No segundo dia adicionar os ingredientes e deixar outra vez tapado com plástico a temperatura ambiente. Fazer o mesmo no terceiro e quarto dia. Depois do quarto dia guardar no frigorífico tapado com plástico. Na noite de cada uso da massa azeda adicionar metade do peso em farinha e metade em agua. Deixar o peso necessário de massa azeda a temperatura ambiente e o restante da massa colocar no frigorífico ate ao próximo uso. Tem que se alimentar a massa azeda pelo menos 1 vez a cada duas semanas.

Saturday, March 20, 2010

Folar da Páscoa - Easter Cake


Durante o domingo de Páscoa, em pequenas vilas e aldeias em todo o Algarve, as pessoas visitam familiares e amigos. Espera-se que aqueles que se visitam tenham Folar ou amêndoas cobertas de açúcar para oferecer como lanche. Se visitarem dez famílias, então experimentam 10 folares da Páscoa diferentes, o que contribui para um domingo muito feliz e doce! No Algarve o bolo de Páscoa é muito diferente do resto de Portugal. Algumas regiões fazem pão doce mais parecido a brioche; outras regiões usam carnes fumadas, como o presunto ou chouriço. Com camadas e aromatizado com canela só é conhecido por ser feito no Algarve, e por ser tão popular algumas lojas de souvenirs vendem folares durante todo o ano.

Uma tia minha costumava fazer vários folares, e pelo que me recordo eram os melhores que já provei. Como sou grande fã dessa guloseima de Páscoa, pedi que ela me explicasse os ingredientes usados para fazer bolos tão agradáveis. Na sua maneira amável, explicou, como ela usava um punhado disto, e uma pitada daquilo, sem medições precisas. Usando os ingredientes que me foram explicados, fiz muitos folares, uns que tinham bom aspecto mas que não eram muito gostosos, e uns muito gostosos mas não tinham um bom aspecto. Depois de muitas Páscoas, completei a minha receita, testada várias vezes, que funciona, com boa aparência e sabor ainda melhor. É também a tradição de manter algum folar ate ao dia do trabalhador que se festeja dia 1 de Maio, e fazer um piquenique com a família para comemorar o dia e comer o resto do Folar. Não sei como isso poderia ser possível, porque na minha casa, ele nunca iria durar tanto tempo, é delicioso quando esta fresquinho ou barrado com manteiga após alguns dias.


Para fazer o Folar

750g de farinha de trigo, peneirada
3 ovos ligeiramente batidos
1 colher de sopa de canela
1 colher de sopa casca de limão
280ml de leite
60g de manteiga sem sal, derretida
90ml azeite extra virgem
2 colheres de sopa de sementes de funcho (erva doce)
30g fermento fresco (ou 15g de fermento seco)
15g de sal
50g Açúcar amarelo


Para as camadas

300g Açúcar amarelo
2 colheres de sopa de canela
300g de manteiga sem sal


Num tacho pequena aquecer o leite com as sementes de erva-doce ate começar a ferver. Tirar da chama e deixar arrefecer por aproximadamente 10 minutos ou ate ficar com 45C. Peneirar a farinha e a canela para uma tigela grande. Numa outra tigela, coar o leite e polvilhar com o fermento e raspa de limão. Adicionar os ovos ligeiramente batidos, azeite, manteiga derretida açúcar e sal. Lentamente, adicionar a mistura de leite na de farinha e canela até incorporar. Colocar numa superfície enfarinhada e amassar durante 10 minutos, até a massa ficar elástica e suave. Colocar a massa dentro de uma tigela grande untado com azeite e cobrir com um pano e deixar levedar por uma hora. Para fazer as camadas, misturar a manteiga com a canela e açúcar até ficar cremoso. Esvaziar a massa e deixar descansar por 10 minutos. Forrar uma forma de mola de 9 polegadas com papel manteiga e reservar. Dividir a massa em 10 pedaços. Usando um rolo estende-se a massa ao tamanho da forma. Barrar cada camada de massa com uma colher da mistura de açúcar. Repetir com as dez camadas. Cortar uma pequena cruz no centro da massa e meter um ovo cru lavado e untado com azeite no meio do folar. Deixar levedar por mais 30 minutos. Cozer em forno pré-aquecido a 190C (375F) por aproximadamente uma hora ou até o palito sair limpo.


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During Easter Sunday, in small towns and villages throughout the Algarve, people visit family and friends. It is expected that those they visit have Folar or sugar coated almonds to give as a snack. If they visit ten families, then they get to try 10 different, which makes for a very happy and sweet Sunday! In the Algarve the Easter cake is much different from the rest of Portugal. Some regions make sweetbread more like brioche; other regions make it savoury using smoked meats, such as presunto or chouriço. With layers and flavoured with cinnamon is only known to be made in the Algarve, therefore being so popular some souvenir shops sell them all year round. An aunt of mine used to bake several of these Folares and to me she made the best I’ve tried. Being such a great fan of this Easter goody I asked her the ingredients used to make such nice cakes. In her kind fashion, explained, how she used a handful of this, and a pinch of that but without precise measurements. I’ve made many Folares in the past that tasted great but weren’t very appealing, or looked appealing but didn’t taste so good. After many Easters, I’ve completed my recipe, tested time and time again, that works, looks good and tastes even better. It is also tradition to keep some of the cake for May 1st which is the Portuguese equivalent to Labour Day in Canada and go for a pick nick with family to celebrate the day and also eat the remainder of the Folar. I am not sure how this could be possible, because at my house, it would never last that long, as it is delicious fresh on its own or at a few days old with some butter.
For the Folar (Easter Cake)

750g All-purpose Flour, sifted
3 eggs, lightly beaten
1 tbsp Cinnamon
1 tbsp Lemon Rind
280ml Milk
60g Unsalted Butter, melted
90ml Extra Virgin Olive Oil
2 tbsp Fennel Seeds
30g fresh yeast or 15g active dry yeast
15g Salt
50g Brown sugar

For the layers
300g Brown Sugar
2 tbsp Cinnamon
300g Unsalted Butter

In a small sauce pan, heat milk with the fennel seed just unit it starts to boil. Remove from heat and let cool for about 10 minutes, or until it reaches 45C. Sift flour and cinnamon into a bowl. Strain the milk into a large mixing bowel and sprinkle the yeast over the milk and let stand 5 minutes until it starts to look frothy. Using a microplane, rasp the peel of one lemon into the milk and yeast mixture, add the lightly beaten eggs, olive oil, melted butter and salt. Slowly add the flour and cinnamon mixture to mix until incorporated. Turn onto a floured surface and kneed for 10 minutes, until dough does not stick and becomes smooth. Add flour if too sticky, a little at a time. Place dough in a clean bowel, greased with olive oil and cover with clean tea towel and let rise for one hour. To make the spread for the layers, mix the butter with cinnamon and brown sugar until creamy. Deflate dough and let rest for 10 minutes. Line a 9 inch spring form pan with parchment paper and set aside. Divide the dough into 10 pieces. Using a rolling pin roll out the dough just enough to fit the spring form. Spread 1 table spoon of the brown sugar mixture just as you would for a pizza. Place in spring form and repeat with all the layers, spreading the remaining brown sugar mixture on the top layer. Cut a small cross into the centre of the cake and place a washed raw egg, greased with olive oil into the cross in the middle of the cake. Proof for 30 minutes. Bake in a preheated oven at 375F for about one hour or until toothpick comes out clean.

Saturday, March 13, 2010

The Competition - A Competição


Petit Fours - Chocolate Hazelnut Bomb, Avocado Mousse cake covered in white chocolate, Meringue Lemon pie with Rosemary Shortbread, Vanilla & Chocolate checkered cake covered in fondant and Coconut tuile with Mascarpone and Fig cream.


www.crfa.ca/tradeshows/crfashow/about.asp

The CFRA Show takes place once a year at the Direct Energy Centre and those in the food industry gather to learn about new trends, new products, and kitchen equipment. Chefs from the Food Network can be spotted around, and white coated chefs in their distinct tall hats prepare delicious appetizer size goodies for one to indulge and keep looking for the next drink or food to pop in the mouth. The Escoffier Society of Toronto runs a competition with several categories where chefs can present their professional abilities in any category they choose. From casual lunch to fine dining plated presentations, sugar work to petit fours and the list goes on.

This year, I wanted to take my shot at it and enrolled as a team with another Chef in preparing 3 theme cakes for which we choose nursery rhymes and by myself I took on the challenge in making petit fours. Even if the intention is not to live and breath this competition, every Chef, I am sure of it, desires only one thing….the award. Gold, silver or bronze and the recognition as an award winning Chef!

The last few weeks before the competition, all I could think of was how I was going to accomplish what I signed up for. One day before my Artisan Bread class I sat at a McDonald’s (yes, Chef eat there too once in a while) armed with paper, pen and my thoughts, I jolted down my ideas for every little delicious morsel I wanted to create. I was set for action!

As I mentioned, the theme cakes we choose were nursery rhymes – 4 & 20 Black Birds, Three Blind Mice and Humpty Dumpty. I absolutely loved the cakes we created. For the Birds cake we made a cake to look like a pie, for the mice cake we made it look like a big slab of cheese and for humpty, well, he fell off the wall, so there he was cracked by a wall cake.




When the day came to prepare my petit fours I went back to my notes written at McDonald’s and ready to take on my oven for the challenge. I gathered patience from someplace I wish I knew and I created. Created 5 difference desserts, 9 of each, which had to look exactly the same and I was ready to give up 7 hours before the set up at the Food Show….

…..6 am, Sunday morning I presented myself, plated desserts in hand to set my little creations on the assigned table. Tall hats were busy working around their tables, preparing every plate to look its best, crossing fingers and the occasional `that looks good Chef` comments going in every direction. Then on to help my team member set up our theme cakes. It was what it was….there was no turning back. Between 8 and 10 am our faith was in the hands of a few Chefs du Cuisine as well as Team Canada Captain (of the food Olympics) to judge and decide if this would be a turning point in our careers, the awards.

I didn’t go back until after 2:30 pm as I didn’t want to face the music. The only thing which crossed my mind was, ``so much work for nothing….not nothing, at least I got the experience``. To my surprise I didn’t get one, I got two awards! We had won! Silver for the Theme Cakes and Bronze for my little morsels of love! All the work paid off by a piece of paper and a medals around the neck, which made every winner stand at least a foot taller. I am sure we were all exhausted and sleep deprived but pride was stronger then all that. At that moment it was clear to me that my passion is true, not just an imagination in my head. Food is life and my life is food.

The only thing left is the Gold, but there is always next year!

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O CFRA ocorre uma vez por ano, no Direct Energy Centre em Toronto e todos aquele na indústria de alimentos se reúnem para aprender sobre novas técnicas, novos produtos e equipamentos de cozinha. Chefes com as suas distintas cartolas preparavam guloseimas doces e salgadas para se experimentar e procurar por mais para dar de oferta as nossas bocas. A Sociedade Escoffier organiza competições com várias categorias onde chefes podem apresentar as suas habilidades profissionais em qualquer categoria que escolherem. De almoço informal ate jantares 5 estrelas, do trabalho de açúcar ate petit fours e a lista continua.

Este ano, eu queria levar meu tiro na competição e me inscrevi com uma colega também Chefe na preparação de 3 bolos do tema de rimas de criança e por eu mesma o desafio de fazer petit fours. Mesmo que a intenção não era viver e respirar esta competição, cada Chefe, estou certa disso, deseja apenas uma coisa...O prémio. Ouro, prata ou bronze, e o reconhecimento como um Chefe premiado!

Poucas semanas antes da competição, tudo que eu podia pensar era como eu ia realizar ao que me inscrevi. Um dia, antes de ir para a minha classe de pão artesanal eu sentei-me no McDonald's (sim, Chefes também lá vão de vez em quando) armada com papel, caneta e os meus pensamentos, escrevi as minhas ideias de cada pedacinho delicioso que eu queria criar. Eu estava pronta para a acção!

O dia chegou de começar a fazer os bolinhos...peguei nas minhas notas escritas no McDonald's para desafiar o meu forno. Encontrei paciência (que ate hoje não sei de onde veio) e eu criei. Criei 5 sobremesas diferentes, 9 de cada uma, que tinham de ser exactamente iguais….cansada, eu estava pronta para desistir de 7 horas antes da competição!

As 6 da manhã no dia a seguir apresentei-me, sobremesas em mão para colocar as minhas criações em cima da mesa atribuída. Chapéus altos estavam ocupados trabalhando em torno de suas mesas, preparando cada prato para parecer o seu melhor, cruzando os dedos e os comentários ocasionais “tua comida esta bonita chefe” jogados em todas as direcções. Em seguida ajudei o membro da minha equipe a preparar a mesa das nossas criações de bolos. Entre as 8 e as 10 da manha a nossa fé estava nas mãos de uns poucos Chefes du Cuisine, bem como o capitão da equipa (dos Jogos Olímpicos Alimentares) para julgarem e decidirem se este seria um ponto de viragem nas nossas carreiras, os prémios.

Voltei depois do julgamento para enfrentar a música. A única coisa que passava pela minha cabeça era, `` tanto trabalho para nada...Nada não, pelo menos eu tenho a experiência ``. Para minha surpresa, eu não ganhei um, mas dois prémios! Tínhamos ganhado! Prata para os bolos temáticos e Bronze para as minhas pequenas morcelas de amor! Todo o trabalho valeu a pena por um pedaço de papel e medalhas no pescoço, o que tornava cada vencedor, pelo menos, uma polegada mais altos. Estou certa de que estavam todos esgotados e com privação de sono, mas o orgulho foi mais forte que tudo isso. Naquele momento ficou claro para mim que minha paixão é verdadeira, e não apenas uma imaginação na minha cabeça. Comida é a vida e minha vida é a comida.

A única coisa que resta é Ouro, mas há sempre o próximo ano!

Tuesday, March 2, 2010

Bread - Pão - Bread - Pão - Bread



O meu maior prazer na cozinha é fazer pão. É a simples maneira que a farinha, água e fermento são utilizados em conjunto que altera a textura, sabor, a cor e o cheiro que eu adoro quando os pães cozidos saem do forno.
A comida une as pessoas e na minha família, o pão faz todo mundo mais contente! Se não há pão na mesa para varrer o molho do prato, a refeição não está completa.
Quando eu era pequena, a geração mais velha costumava dizer que, uma vez que se aprende a cortar o pão, sem a ajuda de o repousar no peito, estava-se pronto para casar. Engraçado, cortar pão dessa forma não passaria pela minha cabeça hoje em dia. Estaria a colocar em risco o meu peito, usando uma faca tão perto do corpo (a menos que seja numa tábua de cortar e as mãos controlando a faca).
O pão merece respeito. Se és fá do pão como eu, dá ao teu pão o melhor presente que lhe podes dar – uma boa faca e uma excelente manteiga com sal (não margarina) ou o melhor azeite que a tua carteira pode comprar.
Eu não sou de fazer reclame dos outros, mas para quem gosta de fazer pão em casa ou quer começar a fazer, há um livro que eu sugiro.......
`` Crust: Bread to Get Your Teeth Into `` por Richard Bertinet é uma excelente fonte de grandes receitas e técnica. Põe as mãos a amassar! O resultado final vai por um sorriso no teu rosto e naqueles com quem o compartilhares... E se tiveres alguma dúvida, pergunta, afinal, eu estou a terminar a certificação na produção artesanal de pão. Se estiveres interessada no livro, comprar online .... É muito mais barato :)

Uma boa fornada e crava bem os teus dentes na codea!


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My biggest pleasure in the kitchen is bread making. It is the simple fact of the way flour, water and yeast are used together that changes texture, flavour, colour and the smell I love as the fresh baked loaves come out of the oven.
Food is what brings people together and in my family, bread alone makes everyone happier! If bread is not at the table to sweep the sauce off of the plate, then the meal is just not complete.
When growing up, the older generation used to say that once you can cut bread without the help of resting it on the side of your chest, you are ready to marry. Funny that cutting bread that way wouldn’t cross my mind, as you would always be putting yourself at risk when using a knife so close to your body (unless it’s on a board and your hands are controlling the knife).
Giving bread the respect is deserves is important. If you are a bread lover like I am, give your bread the best gift you can give it – a good bread knife! And excellent salted butter (not margarine) or the best olive oil your wallet can buy.
I am not one to advertise for others but for the in-home bread makers out there, there is a book I suggest. ``Crust: Bread to Get Your Teeth Into`` by Richard Bertinet is an excellent source for great recipes and technique. Get your hands into the dough and knead it. The end result will put a smile on you face and those you share it with…And if you have any questions, please ask, after all, I am getting my certification in Artisan bread making. If you are interested in the book, buy online…it is much cheaper :)

Happy Baking and digging your teeth into the crust!

Saturday, February 6, 2010

Almond Roll - Torta de Amêndoa


Growing up, vacationing in the Algarve, we travelled to a rather large village 9km north of Faro named Estoi where my father grew up. Visiting grandparents, cousins, aunts and uncles, the church in the centre of the square where the whole family was baptized, the cemetery to pay respects to lost loved ones. On the second Sunday of each month the farmers market would take place and my sisters and I would always bug our parents to walk us through the market so we could follow our noses to the fried cinnamon and sugar covered, oil dripping but oh so good filhoses. Filhoses are made of enriched bread dough, stretched by hand to the size of a plate and deep fried to a golden colour and dipped in sugar and cinnamon as soon as it comes out of the oil. With our greased mouths and hands, we happily walked to one of my fathers aunts house not far from the market for some cold refreshments and always a slice of the almond roll she so proudly presented to us every time we visited. Was I ever glad, I was young enough my weight wasn’t an issue! The almond roll became an icon of that household and will always be remembered. Here is the recipe of this delicious almond roll and be sure to share it, otherwise you end up eating it all by yourself!

For the Almond Roll

400 g Sugar
6 Eggs
125 g ground Almonds
1 tablespoon Butter, melted
½ teaspoon of Vanilla extract
¼ teaspoon of Almond extract

Beat the eggs with the sugar until they become creamy in colour and sugar dissolves. Add the butter, extracts and ground almonds. Bake in the preheated oven at 165C for 15 minutes in parchment paper lined pan. Allow to cool 5 minutes before rolling.
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Quando íamos de férias ao Algarve na minha infância, visitávamos uma aldeia bastante grande, 9 km a norte de Faro chamada Estói. Foi onde meu pai viveu a sua infância e juventude. Visitávamos avós, primos, tios e tias, a igreja, no centro da praça onde toda a família foi baptizada, o cemitério para homenagear aqueles que lá estavam. No segundo domingo de cada mês, faziam o mercado de Estói e minhas irmãs e eu chateávamos sempre os nossos pais para caminhar connosco através do mercado para que pudéssemos seguir os nossos narizes ao cheiro das filhoses polvilhadas de canela e açúcar. Filhoses são feitas de massa de pão enriquecida, esticadas com a mão ao tamanho de um prato e fritas até terem um cor dourada e mergulhadas em açúcar e canela, logo ao sair do óleo. Com nossas bocas e mãos engorduradas, e felizes da vida íamos até a casa de uma das tias de meu pai não muito longe do mercado, tomar uma agua fresca e sempre uma fatia da torta de amêndoa que ela tão orgulhosamente nos apresentava cada vez que a visitávamos. A torta de amêndoa se tornou um ícone daquela casa e será sempre lembrada. Aqui está a receita desta deliciosa torta de amêndoa e não se esqueçam de compartilhá-la ou acabarão por comer tudo sozinhos!

Para a Torta de Amêndoa

400 g Açúcar
6 Ovos
125 g Amêndoa moída
1 Colher sopa de manteiga derretida
½ Colher de chá de extracto de baunilha
¼ Colher de chá de extracto de amêndoa

Bater os ovos com o açúcar ate ficarem com uma cor esbranquiçada e os grânulos de açúcar dissolverem. Adicionar a manteiga, os extractos e a amêndoa moída. Cozer em forno pré aquecido a 165C por 15 minutos em tabuleiro forrado com papel vegetal. Deixar arrefecer 5 minutos antes de enrolar.

Saturday, January 30, 2010

Pão de Altamura




O pão é a melhor coisa já mais inventada. Há tantos tipos de pães como há estrelas no céu. Os meus pães favoritos são os pães rústicos com crostas estaladiças, óptimas para varrer o molho de uma boa comida ou simplesmente com manteiga. Vapor é o segredo por trás de uma bela crosta de pão. Acrescentando a humidade do exterior do pão, que quando evaporado cria a crosta no pão que muitos de nós amamos tanto. Este é um pão de estilo italiano com sêmola (do que é feito a massa que as avós italianas fazem), mas a maneira de fazer é o mesmo como os pães rústicos Portugueses ou Franceses. Esta é apenas uma receita, experimente!

Para a primeira fermentação

285g farinha
170g agua fria (15C)
3g fermento de padeiro

Misturar os três ingredientes e colocar num recipiente de inox ou vidro. Tapar com plástico fazendo um buraquinho no plástico. Colocar no frigorífico por uma semana ou temperatura ambiente 3 dias.

Para a massa final

690g agua morna (45C)
510g farinha
440g farinha de sêmola fina
100g farinha de centeio
55g fermento de padeiro
20g sal fino
45g azeite
Primeira fermentação

Misturar as farinhas com o sal e fazer um covinha no meio. Num recipiente desfazer o fermento na água morna, adicionar o azeite e deitar na covinha da farinha. Cortar a primeira fermentação em bocados pequenos e colocar na água deitada na farinha. Mistura bem e amassar por 10 minutos. E importante não adicionar mais farinha ou a massa ficara muito seca. Cobrir a massa com um plástico e deixar levedar ate duplicar (45-55 minutos). Colocar a massa de cima para baixo e levemente bater na massa para tirar algum ar. Dobrar a massa em quatro e colocar novamente de baixo para cima. Deixar repousar novamente coberto com plástico 15 minutos. Dividir a massa em dois (para dois pães) e formar o pão final. Esticar a massa ligeiramente e dobrá-la uma vez, fazendo a parte de cima ligeiramente mas curta que a debaixo. Deixar repousar 10 minutos antes de cozer em forno pré aquecido a 220C em tabuleiro polvilhado com farinha de sêmola. Para fazer a crosta do pão estaladiça, colocar um recipiente por baixo da grelha do forno, e quando colocar o pão no forno, adicionar água fria no recipiente quente e fechar a porta do forno. O vapor irá ajudar a formar a crosta. Cozer cerca de 50 minutos.

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Altamura Bread

Bread is the best thing ever invented. There are so many types of breads as stars in the sky. My favourite are the rustic breads with nice hard crusts, great for dipping in a great sauce or just with plain old butter. Steam is the secret behind a nice crust on bread. It adds moisture to the outer bread which when evaporated created that nice crackle most of us love. This is an Italian style bread using semolina (what pasta is made of by all Italian grandmothers) but the way of making is the same as Portuguese or French rustic breads. This is only one in a sky full of recipes, so give it a try!

For the first fermentation

285g flour
170g cold water (15C)
3g fresh yeast

Mix ingredients well and store in stainless steel or glass bowl covered with plastic wrap. Make a little hole in plastic and place in the fridge for a week or room temperature for 3 days.

For the final dough

690g warm water (45C)
510g flour
440g semolina, fine
100g rye flour
55g fresh yeast
20g salt
45g olive oil
First fermentation

Mix all flours and salt together and make a well. In a bowl, dissolve yeast in water and add olive oil. Add liquid to the flour well. Cut the first fermentation into small pieces and add to well. Mix and kneed dough for about 10 minutes (the dough will be sticky). It’s important not to add any more flour or the dough will be too dry. Cover dough with plastic wrap and let rise until doubled (45-55 minutes). Place dough upside down and lightly pat dough to remove some of the air. Fold dough four times and place downside up again and let rest for 15 minutes. Divide dough in 2 (for 2 loafs) and shape bread by slightly stretching dough in an oval shape and fold dough over itself allowing the top part to be slightly offset. Let proof for 10 minutes. Bake in preheated oven at 220C for about 50 minutes on tray or stone dusted with semolina. For a crust to develop, add a baking tray to the bottom of your oven when preheating. Once you place the bread in the oven, add cold water to the tray to create steam, closing the oven door right away for the steam not to escape.